quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A ESCRAVIDÃO NA ÁFRICA

Desde por volta de 700 d.C. , “prisioneiros capturados nas guerras santas que expandiram o Islã da Arábia pelo norte da África e através da região do Golfo Pérsico” eram vendidos e usados como escravos. Durante os três impérios medievais do norte da África (X - XV), o comércio de escravos foi largamente praticado . A escravidão foi a forma que árabes e europeus encontraram para explorar os povos africanos, que não tinham desenvolvido economias fortes nem tampouco armas que pudessem afastar invasores.


Desde muito antes da chegada dos portugueses a Gana, a escravidão articulada com a expansão do Islã sempre esteve calcada em interesses sexuais. Os árabes vendiam os homens e ficavam com as mulheres, que eram absorvidas pelas comunidades e, conforme incorporavam valores das sociedades de seus senhores, ganhavam maior liberdade. Os filhos eram assimilados pela sociedade muçulmana. Além disso, as mulheres faziam quase todo o trabalho agrícola.


A COLONIZAÇÃO NA ÁFRICA PELOS EUROPEUS
A
colonização portuguesa de África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV.
A primeira ocupação violenta dos
portugueses em África foi a conquista de Ceuta em 1415. Mas a verdadeira "descoberta" de África iniciou-se um pouco mais tarde, mas ainda no século XV.

Em
1444, Dinis Dias descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.

Durante a segunda metade do século XV os portugueses foram estabelecendo
feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.


A partir de meados do
século XVI, os ingleses, os franceses e os holandeses expulsam os portugueses das melhores zonas costeiras para o comércio de escravos. Portugal e Espanha conservam antigas colônias. Os portugueses continuam com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

Isso se teve como resultado um vasto tráfego de escravos pelos
portugueses.

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